CHEIAS DE 67 - In Memoriam

Vídeo Evocativo

NUNCA SABEREMOS TODOS OS NOMES


A 25 de novembro de 1967 um fenómeno meteorológico extremo atinge Portugal continental.

A chuva que se abate sobre a grande Lisboa, intensifica-se ao cair da noite.

A rede elétrica e as linhas telefónicas começam a falhar, os esgotos são incapazes de drenar a água que quebra muros e arrasta no seu caminho, carros, animais, pessoas…

Ao abrigo da escuridão a água e a lama levam consigo cerca de 700 vidas.

O regime de ditadura que governava Portugal nessa época, jamais admitiu esse numero, nem a sua ineficácia em lidar com uma tragédia natural daquela dimensão, a pior, após o terramoto de 1755.
   
Na realidade ninguém estava preparado, mas na manhã que seguiu àquela noite de terror foi a população, a sociedade civil, os bombeiros, os estudantes de liceus e de universidades, quem deu apoio aos sobreviventes e retirou os mortos dos escombros.

Lisboa, Loures, Odivelas, Alenquer e Vila Franca de Xira foram concelhos duramente atingidos pela tragédia, os quarteis de bombeiros e igrejas tornados depositórios para onde eram levados os corpos enlameados.
Vila Franca de Xira foi o concelho mais atingido, aquele onde a morte ceifou mais vidas.
   
Na pequena aldeia de Quintas, a fria noite de 26 de novembro levou consigo famílias inteiras, imortalizando-a como a Aldeia Mártir do Ribatejo.

Deixamos aqui a nossa homenagem a todos aqueles a quem as Cheias de 67 mudou para sempre as suas vidas, jamais serão esquecidos

Site da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Site do Museu Municipal de Vila Franca de Xira

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